Dentro dos inúmeros estilos de decoração disponíveis no universo decorativo, o Retro e o Vintage são alguns dos que mais se destacam. No entanto, estes dois estilos acabam por gerar uma série de dúvidas e confundem a cabeça até mesmo dos mais apaixonados pelo segmento.
A justificativa para todo esse burburinho é porque ambos se baseiam numa estética antiga e prezam por elementos que remetem ao passado, fazendo com que a grande massa acredite que os dois estilos são a mesma coisa. Mas é aí que está o erro!
O estilo Retro
O estilo Retro, seja na decoração ou na moda, consiste em trazer para a atualidade os principais designs utilizados no passado. Ou seja, é feita uma releitura dos elementos que mais fizeram sucesso há alguns anos atrás como uma forma de honrar o que já foi popular um dia.
Normalmente, esse estilo de decoração se baseia em criar réplicas ou inspirações de objetos decorativos que tiveram um boom entre os anos 1920 e 1990. Por isso, o estilo traz, com muita personalidade e exorbitância, cores vibrantes, formas geométricas, estampas clássicas e texturas marcantes, como o veludo, o plástico e o vinil.
O estilo Vintage
O estilo Vintage, por sua vez, é representado por elementos confeccionados no passado, mas que são utilizados até os tempos atuais na decoração contemporânea. Neste design, estamos a falar de verdadeiros tesouros que foram armazenados com o tempo e que carregam consigo toda a memória emocional das épocas passadas.
Vintage significa todo e qualquer elemento produzido no passado (mais especificamente entre os anos 20 e 60), mas que se manteve em perfeitas condições com o passar dos anos.
Basicamente, a diferença entre o estilo Retro e o estilo Vintage é que o Retro é uma cópia do Vintage. O Retro, apesar de se inspirar em objetos clássicos do passado, continua a ser um estilo de decoração atual, que pega elementos do Vintage para produzir as suas peças.
Em resumo, enquanto o Vintage é representado por peças antigas, confeccionadas no passado, o Retro apresenta peças produzidas em tempos atuais, mas que têm um design antigo, como os nossos candeeiros. Mas chamar Vintage a peças novas não esta de todo errado, porque estamos a glorificar o passado e a dar ênfase a uma altura específica do tempo e a copiar toda a arte que era feita então.